PF prende Mauro Cid e entra na casa de Bolsonaro
Vacinou ou não vacinou, eis a questão. Ontem, Bolsonaro foi alvo de mandados de busca e apreensão em uma operação da PF que investiga possíveis dados falsos em cartões de vacina contra a COVID-19.
- A polícia prendeu seis pessoas, inclusive o tenente-coronel Mauro Cid, que era assessor do ex-presidente.
Como tudo começou: A PF suspeita que foi criada uma estrutura criminosa em Duque de Caxias (RJ), para lançar registros falsificados de vacina de Jair Bolsonaro, sua filha e outros aliados, com objetivo de permitir que eles burlassem as regras sanitárias da pandemia.
As supostas informações falsas teriam sido excluídas alguns dias depois de adicionadas no sistema do Ministério da Saúde, sob justificativa de erro.
Bolsonaro falou 🗣️
Jair negou a fraude e reafirmou que ele e a filha não se vacinaram, e que somente Michelle tomou a vacina nos EUA. Além disso, disse que nunca pediram a ele comprovante de imunização para entrar em lugar nenhum.
Já a polícia afirma que as provas colhidas indicam que o ex-presidente tinha “plena ciência” do ocorrido e que buscava vantagens indevidas em situações de cobrança do comprovante de vacina.
A defesa de Bolsonaro disse que seu cartão de vacina teria sido hackeado e que ele não tinha motivos para fraudar o documento, já que sua posição antivacina era explícita.
Apesar da PGR ser contra a busca e apreensão, as medidas foram autorizadas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que quebrou o sigilo sobre o caso e também determinou a apreensão de passaportes dos investigados — a PF afirma que não pegou o passaporte de Bolsonaro.
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